Neste método, Jacotot após uma experiência com seus alunos, percebeu que apesar de não ter feito nenhuma explicação de um livro, mesmo assim chegaram a um entendimento da matéria. Para ele, o método socrático limitava a capacidade de raciocínio dos alunos, uma vez que eram direcionados a responder aquilo que era almejado pelo mestre. Na proposição de Jacotot o mestre emancipador deve interrogar para ser instruído e não para instruir. A experiência de Jacotot quando pensada no contexto da EAD, é bastante interessante pois ele se depara com uma situação em que é forçado a abrir mão da função de mestre explicador, deixando seus alunos aprenderem através do estudo do livro, porém não os deixava a sós, oferecia o material e depois perguntava sobre o que eles pensaram a partir do material oferecido. Desta forma, surge uma proposta educacional emancipadora. Dentro do contexto da educação emancipadora, Paulo Freire é lembrado com uma proposta sobre educação em rede lançando a base da EAD.
Relacionando esse método com a EAD, conclui-se que esse método é o que mais se aproxima da proposta da EAD tendo em vista que nesta proposta, o professor é um animador da inteligência e um incentivador da aprendizagem e do pensamento, cuja atividade é, então, centrada no acompanhamento e na gestão de aprendizagem.
“ Cabe a educadoras e educadores progressistas, armados de clareza e decisão política, e coerência, de competência pedagógica e científica, da necessária sabedoria que percebe as relações entre táticas e estratégicas, não se deixarem intimidar. Cabe a eles e a elas criar com medo e a coragem, com a qual confrontem o abuso de poder dos dominantes. Cabe a eles e a elas, finalmente realizar o possível de hoje para que concretizem o amanhã , o impossível de hoje”. Paulo Freire
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