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segunda-feira, 5 de julho de 2010

REDES SOCIAIS E INTERAÇÃO

O conceito de rede social “como um conjunto de relações interpessoais concretas que vinculam indivíduos a outros indivíduos” (BARNES, 1987) vem se ampliando dia a dia, na medida em que percebemos o poder da cooperação como atitude que enfatiza pontos comuns em um grupo para gerar solidariedade e parceria.
O homem como ser social estabelece sua primeira rede de relação no momento em que vem ao mundo. A interação com a família lhe confere o aprendizado e a socialização, que vem se estendendo para outras redes sociais. E através da convivência em grupos e pessoas que se moldarão muito das características pessoais determinantes da sua identidade social. Surgem, neste contexto, o reconhecimento e a influência dos grupos como elementos decisivos para a manutenção do sentimento de pertinência e de valorização pessoal.
Todo indivíduo carece de aceitação e é através da vida em grupo que ele irá externar e suprir esta necessidade. Os vínculos estabelecidos tornam-se intencionais, definidos por afinidades e interesses comuns. O grupo, então passa a influenciar comportamentos e atitudes funcionando como ponto de uma rede referência composta por outros grupos, pessoas ou instituições, cada qual com uma função específica na vida da pessoa.
Na prática estas interações positivas e negativas são constitucionais. O ambiente poderá intensificá-las ou diminuí-las, de acordo com o surgimento de novos interesses e necessidades. É o equilíbrio dessas interações que vai determinar a qualidade das relações sociais e afetivas do indivíduo com os pontos de sua rede, quais sejam: a família, a escola, os amigos, os colegas de trabalho, entre outro.
Assim, o indivíduo pode construir e ou fazer parte de uma rede cujo padrão de interação poderá ser:
Positivo – privilegiando atitudes e comportamentos que valorizam a vida;
Negativo – marcado por atitudes e comportamentos de agressão à vida.
A construção da rede somente poderá ser concretizada na medida em que se associam os princípios da responsabilidade pela busca de soluções com os princípios da solidariedade.
É preciso que cada cidadão busque, dentro de si, o verdadeiro sentido da gratificação pessoal através da participação.
Ao profissional compete potencializar a força natural dos indivíduos e da comunidade, em ações para formação e o fortalecimento de redes voltadas à garantia de acesso aos direitos sociais e ao exercício da cidadania.

Um comentário:

  1. Parabéns.
    Muito rico o blog de vcs.
    Espero que nos façam também uma visitinha.
    http://filpsist.blogspot.com/
    Abraços

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