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domingo, 29 de agosto de 2010

MÉTODO SOCRÁTICO



O método Socrático era o da indagação, à qual aproveitando a resposta oferecida seguia-se nova pergunta, até chegar-se a um ponto definitivo que era aceito por ter sido totalmente trabalhado ou refutado por ser inaceitavelmente absurdo. Isto exigia um percurso indutivo, a partir de casos concretos e individuais, até se alcançar uma definição universal, que abrangesse todos os casos análogos. Embora não usasse a retórica, como os sofistas, seu método era indutivo, ao contrário da EAD que indica o caminho no qual o aluno deve seguir como ferramenta indispensável que é, mas não apresenta fórmulas concretas, permitindo ao mesmo, questionamentos, críticas e criação de seu próprio percurso.

Ele ensinou que o sistema filosófico é o valor do conhecimento humano. Antes de Sócrates questionava-se a natureza, depois de Sócrates, questiona-se o homem. “CONHEÇA-TE A TI MESMO”, uma de suas frases que era a recomendação básica feita por ele a seus discípulos. Ele percebeu que a sabedoria começava pelo reconhecimento da própria ignorância: “SÓ SEI QUE NADA SEI”; partir do principio de que nada sabia era o princípio da sua sabedoria.

O estilo de vida de Sócrates assemelhava-se ao dos Sofistas, embora não vendesse seus ensinamentos. Com habilidade de raciocínio, procurava evidenciar as contradições afirmadas, os novos problemas que surgiam a cada resposta. Seu objetivo inicial era demolir, nos discípulos, o orgulho, a ignorância e a presunção do saber.

Usava dois métodos: IRONIA e MAIÊUTICA.

MAIÊUTICA: Dava alternativas, perguntas e respostas, ajudava a buscar a verdade.

IRONIA: A ironia socrática tinha um caráter purificador na medida em que levava os discípulos a confessarem suas próprias contradições e ignorâncias, onde antes só julgavam possuir certezas e clarividências, perguntas e respostas, destruía o falso saber.

Acreditamos que a relação entre esse método de ensino e a metodologia EAD é que foi um passo adiante para concepção da metodologia EAD, pois a partir de Sócrates, o conhecimento deixou de ser apenas transmitido e passou haver discussão em seu desenvolvimento. Nesse ponto, o mestre deixa de ser detentor do conhecimento.

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